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O que é educação financeira?
É comum associarmos matemática quando falamos de educação financeira, não é? Contudo, o estudo das finanças vai além disso, envolvendo também atitudes individuais e coletivas em relação ao dinheiro.
A educação financeira capacita os indivíduos a gerenciarem suas finanças, consumirem com consciência, prevenirem fraudes, administrarem dívidas, diminuírem a inadimplência, melhorarem a qualidade de vida, atingirem objetivos e muito mais.
Os conhecimentos adquiridos contribuem para desenvolver bons hábitos no uso do dinheiro, promovem uma vida mais confortável e, sem dúvida, previnem erros que podem persistir por anos.
O propósito da educação financeira é possibilitar que as pessoas tenham uma relação saudável com seu dinheiro e façam escolhas mais conscientes e assertivas ao longo de suas vidas.
Por que discutir a educação financeira nas escolas?
Compreender como o dinheiro funciona e como administrá-lo são aspectos cruciais para a sociedade em que vivemos. E, mais cedo ou mais tarde, todos temos que enfrentar esse tema.
Por isso, especialistas sugerem que o aprendizado sobre a utilização do dinheiro comece desde a infância, destacando a relevância da educação financeira nas escolas.
Pessoas que estabelecem uma relação saudável com o dinheiro desde jovens conseguem gerenciá-lo de maneira mais inteligente, sabendo como controlar seus gastos e a importância de poupar e planejar suas finanças.
Uma base financeira sólida não apenas ajuda a economizar, mas também a realizar sonhos e alcançar uma vida mais confortável. Veja alguns benefícios:
Definir e atingir metas
Planejar o futuro com maior tranquilidade
Fazer escolhas conscientes
Gerenciar despesas
Evitar dívidas
Criar um orçamento previsível
Realizar objetivos
E quanto mais cedo essa educação for iniciada, melhores serão os resultados. Infelizmente, muitos acumulam dívidas ainda na juventude e enfrentam dificuldades financeiras por muitos anos.
A educação financeira é uma ferramenta eficaz para assegurar qualidade de vida tanto no presente quanto no futuro.
Isso ocorre porque as dívidas, a escassez de recursos e a incerteza financeira estão entre as principais causas de doenças e mal-estar psicológico na população.
Conforme dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), o ano de 2021 teve um recorde de endividados no país. E é um equívoco acreditar que somente quem tem uma renda menor possui dívidas. A pesquisa indicou um aumento de endividamento também entre famílias que recebem acima de 10 salários mínimos:
Na análise por faixa de renda, a média de endividamento das famílias com até 10 salários mínimos mensais subiu 4,3 pontos percentuais alcançando 72,1% do total. Já na faixa superior, acima de 10 salários mínimos, o indicador aumentou ainda mais, chegando a 5,8 totalizando 66%.
Isso demonstra que o endividamento e a má gestão da renda não estão diretamente relacionados à faixa de salário, e, apesar de haver diversas causas para esse cenário, a falta de educação financeira agrava os problemas.
Como introduzir a educação financeira na escola
A ausência de discussão sobre um tema muitas vezes contribui para a disseminação de informações errôneas. Quando se trata de educação financeira, isso não é diferente.
Portanto, precisamos abordar o dinheiro, respeitando a linguagem apropriada para cada faixa etária, mas é um tópico que deve ser incluído desde os primeiros anos de vida.
A educação financeira deve fazer parte do currículo escolar, visando formar indivíduos financeiramente conscientes e levar o aprendizado para dentro das casas dos alunos, sendo assim um ato de transformação social.
O impacto de se incluir a educação financeira nas escolas desde a educação infantil é que crianças e adolescentes estarão mais preparados para tomar decisões financeiras corretas, possibilitando a realização de seus sonhos a curto, médio e longo prazo.
É na escola que os alunos aprendem a teoria, mas é em casa que vivenciam como sua família gerencia dinheiro, dívidas, consumo e investimentos.
Dessa forma, é fundamental que os pais também busquem aprender sobre o assunto e demonstrem interesse, pois as atitudes financeiras dos responsáveis moldam a percepção que esses jovens terão sobre finanças.
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